PB: por votos, candidatos propõem 13º para o Bolsa Família
20 de setembro de 2010 16h56



Beth Torres
Direto de João Pessoa
De olho no voto dos paraibanos, os principais candidatos ao posto de governador e senador do Estado estão investindo pesado em programas assistencialistas. A coligação encabeçada por Ricardo Coutinho (PSB) lançou o projeto do 13º salário do Bolsa Família. Logo depois, o bloco liderado por José Maranhão (PMDB), candidato à reeleição, disse que implantará no Estado o "Bolsa Natal". Alguns apontam de onde virão os recursos e outros colocam a amizade com o presidente Lula como garantia de que a promessa será concretizada.
Coutinho explicou que o 13º salário custará ao Estado R$ 45 milhões por ano e disse que já fez todos os estudos de viabilidade. "Vamos articular com a Assembleia Legislativa a extração de recursos, que já estão disponíveis na Fundação de Ação Comunitária (FAC) e no Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep) e, assim, garantir o 13º integral do Bolsa Família", afirmou.
Maranhão também anunciou que dentro das suas propostas de governo está a criação do "Bolsa Natal", que nada mais é que uma espécie de um 13º salário para os beneficiários do Bolsa Família. O dinheiro para pagamento virá dos cofres estaduais, mas o candidato não deixou claro de onde sairão os recursos para viabilizar o pagamento do benefício. Ele destaca que o tema já foi tratado com o presidente Lula, que é seu amigo, por isso, o projeto será concretizado.
O senador Efraim Morais (DEM) foi o primeiro a sugerir o projeto do 13º do Bolsa Família. Ele é autor de um projeto que já foi aprovado no Senado Federal e que cria o benefício. O democrata lembra que o 13º do Bolsa Família foi aprovado no Senado desde o dia 21 de novembro de 2006. Segundo o senador, desde o dia 23 de novembro de 2006, o projeto encontra-se na Câmara dos Deputados para votação.
O último a entrar na guerra pela paternidade do 13º do Bolsa Família foi o candidato a senador Wilson Santiago (PMDB). Ele disse que já se reuniu com o presidente Lula, que é seu amigo, para viabilizar o projeto. O peemedebista informou que os recursos para pagar o benefício virão do pré-sal e de um fundo especial que ele criará caso seja eleito.

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