para pensar depois da tsunami




fonte blog sementes de vitoria


“E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas (Lucas 21:25)”.

Os três evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), assim chamados por apresentarem uma sucessão quase idêntica dos acontecimentos da vida de Jesus, nos trazem registros bastante similares sobre um sermão de Jesus Cristo dirigido aos apóstolos, onde os responde como distinguir os dias em que ocorreria o fim dos dias, ou a Nova Criação, como traduz, de forma bastante correta, a tradição judaica. Em todos os três textos, há um mesmo discurso, com pequenas alterações, onde Jesus fala de uma época que ele chama de “princípio das dores”, em que os cristãos deveriam estar vigilantes para o seu retorno. No versículo 7 de Marcos 24, Jesus diz: “Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares”. O texto de Lucas 21, quase idêntico, assim afirma: “E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu”.
Falar sobre este assunto no contexto de uma sociedade cética e laicista é visto quase como um absurdo medieval. No entanto, mesmo os mais céticos poderão perceber que algo está errado, diante da Tsunami que atingiu o Japão neste mês de março de 2011, o desabamento na região serrana do RJ, um tornado gigante na Austrália, destruição na cidade gaúcha de São Lourenço. Nesta hora tão difícil, até mesmo os mutirões de solidariedade encontram dificuldades. E a pergunta não quer calar. “O que está acontecendo?”. Já que a ciência parece não ter respostas, ousamos abordar o assunto a partir das ferramentas da ciência teológica.
De Samuel Huntington (direita) a Noam Chomsky (esquerda), todos os estudiosos contemporâneos proclamam que o mundo não é mais o mesmo desde o atentado às Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001. A violência como método de ação, dentro de uma ótica exclusivista, é característica primordial da pós-modernidade, como foi antecipado no livro bíblico de Daniel: “o amor se esfriará de quase todos, muitos correrão de uma parte para outra, e o saber se multiplicará”. Que época da humanidade se encaixa melhor nesta definição, senão este tempo em que a velocidade da banda larga imprime um frio distanciamento nos relacionamentos pessoais?
Catástrofes naturais e guerras sempre existiram, dirá o cético. Mas até mesmo os geólogos confirmam que apenas nos últimos 50 anos a humanidade conheceu mais terremotos e inundações do que em todos os milênios que nos antecederam. Por causa do que houve no Japão, se voltou a falar da tsunami na Indonésia em 2004, do furacão Katrina em New Orleans, e de uma penca de outros desastres que nos fazem antever o Juízo de Deus sobre sua criação. Desde os tempos de Cristo, nunca a intervenção de Deus na História humana foi tão clara, e paradoxalmente, nunca a humanidade esteve tão alheia a este fenômeno. Deus está preparando a humanidade para se confrontar com suas escolhas, e inevitavelmente teremos de fazer as nossas. Aquele que escolher entregar sua vida aos parâmetros de Cristo, ditados na sua Palavra, certamente fará a diferença. O apelo de Cristo ecoa claramente nas ondas do tempo: “Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa (Apocalipse 3:11)”.

Artigo originalmente escrito em 26 de novembro de 2008, por conta das inundações em Santa Catarina naquela época, e readaptado agora, à vista da tsunami japonesa.

Comentários

  1. Matéria que nos faz refletir... guardar a salvação a sete chaves...

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  2. muito intereçante mesmo meu pastor esta de parabens continue assim mesmo essa fazendo uma grande obra para DEUS



    nelson do jardim grimalde sao paulo

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