Bons homens tropeçam
Apesar de sua ilustre carreira
militar, Gideão não era perfeito. O povo lhe agradeceu com um presente:
argolas de ouro do despojo da batalha. Gideão usou o ouro para fazer uma estola
sacerdotal que ele colocou na cidade dele. Não sabemos a intenção dele, mas
os resultados são evidentes. O povo usou aquela estola como um tipo de ídolo,
e logo iniciou o próximo ciclo de apostasia. Leia o relato em Juízes 8:22-35.
Devemos aprender desse erro. Às
vezes, bons homens nos ajudam a sair da confusão religiosa, como Gideão ajudou
os israelitas a saírem da idolatria. Esses homens podem nos ajudar em muitos
sentidos, mostrando como respeitar a palavra de Deus em tudo que fazemos. Mas,
eles ainda são homens. Da mesma forma que Gideão tomou o primeiro passo de
volta à idolatria, bons homens hoje podem tropeçar e conduzir outros, de
volta, à confusão religiosa. É uma ironia triste que, ao longo da História,
muitos movimentos religiosos que começaram com tentativas de sair dos sistemas
errados de denominações humanas resultaram na criação de novas
denominações, com suas próprias tradições e falhas humanas. O fato que
alguém nos ajudou no passado não garante que sempre nos conduzirá no caminho
de Deus. Paulo mostrou que bons exemplos ajudam somente quando seguem a Cristo
(1 Coríntios 11:1), e disse: "Julgai todas as coisas, retende o que
é bom; abstende-vos de toda forma de mal" (1 Tessalonicenses
5:21-22).
Conclusão: a grandeza de Gideão
Gideão será lembrado eternamente
como exemplo de fé (veja Hebreus 11:32). A grandeza desse homem não se
encontra na sua força física, nem na sua inteligência, nem na sua
auto-confiança. A Bíblia não comenta sobre sua aparência física nem sobre
seu jeito de falar. Gideão se destacou na História, não por ser um grande
homem, mas por ter um grande Deus. Deus é capaz de transformar os fracos, os
tímidos e os abatidos para dar grandes vitórias ao seu povo. Como Gideão
disse: "O Senhor vos dominará" (Juízes 8:23).
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