Retirada do lixo espalhado por explosão em aterro na Grande SP pode levar três meses



Aterro explodiu ontem
SÃO PAULO - Os administradores do aterro Pajoan, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, pediram prazo de três meses à Justiça para retirar a montanha de lixo que se espalhou sobre uma via e conter o chorume que já atingiu o córrego Taboãozinho, após explosão ocorrida entre os detritos. O Pajoan argumenta que é impossível realizar este trabalho em prazo menor. A Justiça havia dado cinco dias para que fosse feita a limpeza e a contenção do chorume. O prazo venceu e o aterro está sujeito a multa de R$ 400 mil por dia por descumprir a determinação.
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As nove cidades que utilizavam o aterro conseguiram autorização judicial para levar o lixo para outros aterros. A maioria delas ficou uma semana sem coleta de lixo, ameaçando a saúde pública. Itaquaquecetuba, onde fica o aterro, decretou situação de emergência.
O aterro foi interditado no último dia 25, após a explosão. Em seis cidades, a coleta só foi retomada no fim de semana.
Apenas no município de Suzano, 2 mil toneladas de lixo ficaram nas ruas. A interdição do aterro Pajoan afetou a coleta em 300 mil domicílios, num total de 1 milhão de pessoas.
Em Mongaguá, no litoral paulista, a população está sem coleta de lixo há três dias. A empresa responsável pelo serviço diz que parou de recolher o lixo porque a Prefeitura deve R$ 3 milhões. A Prefeitura confirma a dívida e disse que vai negociá-la. Promete ainda que caminhões da própria Prefeitura farão a coleta.

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