Rejeição daqueles que ficaram em
cima do muro
Gideão e sua banda de homens
cansados perseguiram os midianitas (leia Juízes 8:1-21). Quando os soldados
israelitas passaram nas cidades de Sucote e Penuel, eles pediram pão. Os homens
dessas cidades não mostraram coragem para tomar uma atitude durante a batalha.
Com medo de ofender os reis dos midianitas, eles recusaram ficar em pé com os
homens de Deus. Só depois da batalha, quando baixar a poeira, apoiariam os
servos do Senhor.
A decisão desses homens mostrou uma
preocupação política ao invés de convicção espiritual. Pensaram mais na
influência de homens importantes do que na palavra do Senhor. Gideão não
aceitou tal postura. Ele voltou às mesmas cidades e castigou os covardes que
recusaram apoiar os servos do Senhor na hora da batalha.
Gerações antes, Josué chamou o
povo para tomar uma decisão para Deus e contra os falsos deuses (Josué
24:14-16). Séculos depois, Elias desafiou o povo indeciso com estas palavras: "Até
quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é
Baal, segui-o. Porém, o povo nada lhe respondeu" (1 Reis 18:21).
Hoje, muitas pessoas religiosas que
alegam ser discípulos de Cristo demonstram a mesma covardia. Definem suas
posições doutrinárias e práticas pelo vento de opiniões. Entendem mais de
IBOPE do que de fé, mais de tradição do que de verdade, e mais de partidos do
que de convicções. Paulo mostrou que o cristão deve sempre definir a sua
posição pela palavra de Deus, e não pela opinião da maioria:
"Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro
agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo" (Gálatas
1:10).
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