Escândalo na Casa Civil
Família de Erenice preocupa o comando da campanha de Dilma
O próprio comitê de Dilma sabe que há "coisas estranhas" envolvendo parentes de Erenice, além de amigos do filho dela, Israel Guerra
A sucessão de escândalos envolvendo familiares da ex-ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra preocupa o comando de campanha da candidata do governo à Presidência, Dilma Rousseff.
De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal O Estado de S. Paulo, pesquisas encomendadas pela cúpula da campanha petista demonstram que os eleitores costumam dar credibilidade a denúncias envolvendo parentes de servidores do governo. Para o eleitorado, é fácil entender que alguém "se deu bem" ou "saiu lucrando" às custas do governo.
O assunto preocupa mais, portanto, do que o escândalo da quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB – um tema cuja gravidade é de difícil entendimento para a maioria dos eleitores.
Em sua edição desta semana, VEJA traz mais indícios da extensão do balcão de negócios que funcionava dentro da Casa Civil. Como mostra a reportagem, era distribuída propina aos funcionários do ministério para que eles mantivessem silêncio sobre esquemas de corrupção - ou colaborassem com eles.
VEJA revela, ainda, que não foi só o filho de Erenice que valeu-se da influência da mãe à frente da Casa Civil para fazer negócios. O marido da ex-ministra, o engenheiro elétrico José Roberto Camargo Campos, também quis tirar seu naco. Campos arquitetou um plano para que a pequena empresa de comunicações de que era diretor comercial, a Unicel, entrasse no bilionário mercado de telefonia celular de São Paulo.
É exatamente por isso que a campanha de Dilma quer afastá-la cada vez mais de Erenice e sua família. No domingo, a candidata chegou até a garantir que não conhece o ex-assessor da Casa Civil Vinícius Castro, amigo e sócio de Israel Guerra. “Não nomeei esse senhor. Não o conhecia e não tem porque eu me sentir traída. Ele era da confiança de Erenice”, disse a candidata.
De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal O Estado de S. Paulo, pesquisas encomendadas pela cúpula da campanha petista demonstram que os eleitores costumam dar credibilidade a denúncias envolvendo parentes de servidores do governo. Para o eleitorado, é fácil entender que alguém "se deu bem" ou "saiu lucrando" às custas do governo.
O assunto preocupa mais, portanto, do que o escândalo da quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB – um tema cuja gravidade é de difícil entendimento para a maioria dos eleitores.
Em sua edição desta semana, VEJA traz mais indícios da extensão do balcão de negócios que funcionava dentro da Casa Civil. Como mostra a reportagem, era distribuída propina aos funcionários do ministério para que eles mantivessem silêncio sobre esquemas de corrupção - ou colaborassem com eles.
VEJA revela, ainda, que não foi só o filho de Erenice que valeu-se da influência da mãe à frente da Casa Civil para fazer negócios. O marido da ex-ministra, o engenheiro elétrico José Roberto Camargo Campos, também quis tirar seu naco. Campos arquitetou um plano para que a pequena empresa de comunicações de que era diretor comercial, a Unicel, entrasse no bilionário mercado de telefonia celular de São Paulo.
É exatamente por isso que a campanha de Dilma quer afastá-la cada vez mais de Erenice e sua família. No domingo, a candidata chegou até a garantir que não conhece o ex-assessor da Casa Civil Vinícius Castro, amigo e sócio de Israel Guerra. “Não nomeei esse senhor. Não o conhecia e não tem porque eu me sentir traída. Ele era da confiança de Erenice”, disse a candidata.
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