Facebook e Twitter dizem que redes sociais são novo filtro de mídia

O fenômeno das redes sociais só tende a crescer, à medida que o uso de computadores ganha mobilidade, de acordo com figuras importantes no desenvolvimento dos populares sites Facebook e Twitter.
"Dentro de dois a cinco anos, a questão sobre que redes sociais a pessoa usa será irrelevante, porque todas as mídias serão sociais", disse Chris Hughes, cofundador do Facebook, na quinta-feira (28) em Boston.
"As redes sociais se tornarão a moldura, o filtro para obter muitas informações", disse Hughes, 27, durante uma mesa redonda durante a conferência de investimento Impacto 2010, promovida pela corretora Charles Schwab.
O Facebook tem mais de 500 milhões de usuários ativos, entre os quais mais de 150 milhões que acessam o site usando aparelhos móveis. O número de usuários registrados do Twitter é estimado em mais de 165 milhões.
As duas empresas têm capital fechado, e os investidores estão sempre alertas a quaisquer sinais de que pretendam lançar ações no mercado.
Biz Stone, cofundador do Twitter, disse que a expansão das redes sociais deveria acompanhar de perto a ascensão da mobilidade pessoal, com a substituição dos computadores tradicionais por dispositivos como os celulares inteligentes.
"Eu gostaria de ver muito menos gente debruçada sobre seus computadores em escritórios, dentro de cinco anos", disse Stone, 36.
Hughes disse que aplicativos como o Facebook Connect seriam cada vez mais integrados ao tecido das redes sociais.
Por exemplo, usuários do Facebook Connect que vão ao site do New York Times podem saber que artigos seus amigos estão lendo e recomendando.
"Bastam alguns cliques para ter uma experiência social", disse Hughes, acrescentando que a funcionalidade pode ser maneira de reduzir a sobrecarga de informação que muita gente enfrenta.
"Não existe filtro melhor do que as pessoas que você conhece e em quem confia", disse.
Stone tem 1,6 milhão de seguidores no Twitter. Ele diz que gosta de seguir os tuítes do gato Sockington, um felino de Massachusetts com talento para diálogos engraçados.
O Twitter, disse, "não será um triunfo da tecnologia, mas sim da humanidade. O potencial de crescimento lá não é só da perspectiva dos negócios mas sim da perspectiva de uma mudança positiva."

Comentários