Vereador se irrita ao ver nome na nova direção do DEM em SP Carlos Apolinário diz que se não for respeitado, vai deixar o partido. Nova direção definida na quarta-feira (28) substitui Gilberto Kassab.




Carlos Apolinário (Foto: Roney Domingos/ G1)(Foto: Roney Domingos/ G1)
O vereador Carlos Apolinário (DEM) reagiu com indignação nesta quinta-feira (28) ao ter o nome mencionado entre os novos integrantes da comissão municipal provisória do Democratas, indicada pelo diretório nacional do partido na quarta-feira (26). Ele pediu a retirada imediata de seu nome da lista e ameaçou deixar a legenda, mas adiou a decisão para a próxima semana.

"Eu não devo obediência a essa comissão porque nem fui consultado sobre a inclusão do meu nome e não vou aceitar essa decisão goela abaixo", disse Apolinário, logo depois que sua colega de partido, Sandra Tadeu, leu a ata que o nomeou integrante da legenda em São Paulo. "Ou me respeitam ou não serei Democratas", afirmou.

Outro integrante do novo diretório municipal do DEM, o vereador Milton Leite disse que o presidente nacional do DEM, José Agripino, afirmou durante a reunião em Brasília que considera Apolinário integrante do partido. Apolinário confirmou o encontro com Agripino há 15 dias, mas reafirmou que não foi consultado sobre sua entrada na direção municipal  do DEM.  Apolinário reclamou por não ter sido convidado a participar da reunião da executiva que definiu a direção em São Paulo. Ele reafirmou que não deverá acompanhar o prefeito Kassab no PSD.

A nova comissão provisória do DEM em SP  é liderada pelo ex-presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e ex-secretário de Transportes de São Paulo, Alexandre de Moraes. O cargo estava vago desde 21 de março quando o então presidente da legenda em São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab, anunciou que deixaria o DEM para montar o PSD.

A bancada do Democratas na Câmara de São Paulo tem oito parlamentares, mas pelo menos um deles, Domingos Dissei, já admitiu que vai deixar o partido e migrar para o PSD, criado em 21 de março pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

FONTE G 1

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