Sabe, olhando para algumas igrejas hoje,
vemos como elas possuem metas, objetivos
e alvos, como grandes corporações empresariais.
Mas qual
é o verdadeiro objetivo da igreja?
Alguns poderiam arriscar o evangelismo,
afinal Jesus recomendou o “ide” em Mateus
28; Outros, a adoração, citando o mesmo
Mateus só que o capítulo 22, verso 37 em diante,
até mesmo pode ser citada a comunhão, como
em Atos 2.
Mas nessa pequena reflexão, gostaria de
expressar o que eu penso sobre o grande
objetivo da igreja,
e por conseqüência, o nosso objetivo.
A Bíblia não mostra a igreja primitiva
envolvida em grandes estratégias de
evangelismo ou
adoração, e a comunhão era algo
(apesar da redundância) comum.
Então o que fala a Bíblia
sobre a igreja primitiva? Parece ser
um lugar comum e muito banal, mas
com certeza também
muito esquecido nos dias de hoje.
Em Atos 2, a partir do
verso 42, vemos uma igreja ativa nas
práticas cristãs: estudo, comunhão,
auxílio, adoração e
oração, mas de maneira simples.
E o resultado dessas ações, não
poderia ser diferente. – “E cada dia
acrescentava-lhes o Senhor os que
iam sendo salvos”.
O que eu posso aprender com esse texto?
Não são as grandes estratégias e os
grandes eventos que vão transformar
o mundo, mas é na base do
relacionamento de amor e confiança,
temperado pelo próprio Espírito Santo
que pode realizar essa obra.
Naquela época as pessoas apenas
viviam o cristianismo, na realidade,
nem esse nome tinha, viviam apenas
o amor de Deus. Tudo era baseado no amor.
Hoje quando uma igreja inicia sua obra,
é comum se ouvir: “Em breve, irmãos,
esse local vai ser
pequeno, vamos precisar de dois
ou mais horários de cultos”. –Não
estou dizendo que crescer seja errado,
mas o foco da igreja deveria ser apenas
cristã. O foco de cada indivíduo deve
ser o crescimento na fé e a prática do
resto é o Espírito Santo quem faz.
Um grupo de pessoas que se unem
para experimentar o amor de Deus, e
desta maneira, formam uma igreja,
deveria pensar única e exclusivamente
na experiência do crescimento cristão,
exercitando o amor a cada pessoa,
indistintamente.
O evangelismo se torna natural,
e é marcado pelas oportunidades das
situações corriqueiras do dia-a-dia.
A adoração é o simples fato de estarmos
vivos e gratos. A comunhão é expressa
em nossas atitudes,
não em espaços físicos ou em horários
marcados. A igreja sendo uma comunidade
de aceitação, perdão e consolo. E
desta forma, Deus vai acrescentando
pessoas, os que vão sendo salvos, à esta
comunidade. E ela cresce (sobre)naturalmente.
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